Seis das oito classes de despesa apresentaram taxas de variação mais elevadas em janeiro. Os setores de Alimentação, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Vestuário, Transportes e Comunicação tiveram aumentos em suas taxas. Destaques para o aumento de 1,41% nos preços de alimentos, 1,37% nas despesas com educação, leitura e recreação, e 0,59% nos custos com vestuário. Em contrapartida, as taxas foram mais baixas nos grupos de Despesas Diversas e Habitação.
Além disso, a inflação do setor da construção também foi pressionada em janeiro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) registrou uma alta de 0,39%, impulsionado pelos aumentos nos custos dos materiais de construção e da mão de obra. O Índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços teve um aumento de 0,40%, enquanto o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou uma alta de 0,37% no mês.
Esses dados refletem a pressão inflacionária que afeta diferentes setores da economia, resultando em impactos nos custos de vida da população. O aumento nos preços dos alimentos, das mensalidades escolares e dos materiais de construção tem contribuído para a aceleração da inflação, influenciando o poder de compra e o planejamento financeiro das famílias brasileiras. Portanto, medidas para contenção e estabilização dos preços são necessárias para mitigar os impactos negativos da inflação no dia a dia da população.