A ministra destacou que é necessário fortalecer o setor de saúde, mas que essa medida deve vir acompanhada da inclusão de outros setores internos e externos aos países, além da celeridade na resposta política, tanto em nível nacional como em situações de pandemia em nível global.
Trindade também fez críticas ao governo brasileiro no enfrentamento da pandemia de covid-19, apontando falhas na resposta do país diante da capacidade do sistema de saúde. Ela enfatizou a necessidade de investimento em ciência, tecnologia e inovação, bem como a redução das desigualdades entre os países, especialmente no que se refere ao desenvolvimento e produção de vacinas, medicamentos, testes e diagnósticos.
A ministra defendeu a necessidade de estratégias nacionais que se expandam para um debate de saúde global, visando a constituição de um complexo econômico industrial de saúde que permita organizar a produção de insumos e reduzir a desigualdade, fortalecendo os sistemas nacionais, especialmente em países de baixa renda.
Além disso, Trindade ressaltou a importância de uma visão integrada da vigilância de possíveis novos surtos e epidemias com potencial pandêmico, bem como a inclusão de sistemas de proteção social, fundamentais em tempos de crise. Ela enfatizou que todas as ações devem ser embasadas em evidências científicas.
As propostas da ministra apontam para a necessidade de uma abordagem abrangente e cooperativa no combate a pandemias, envolvendo diversos setores e a cooperação entre os países, visando a proteção e o cuidado da população global.