Segundo a acusação, ao receber o pagamento de aproximadamente R$ 657 mil, ela entregava certificados com numerações inventadas. A justiça americana aponta que ela não possuía autorização para advogar no país e que o dinheiro arrecadado teria sido utilizado na reforma de sua residência em Arlington, no Texas.
Em uma declaração no ex-Twitter, Lélis afirmou que já havia deixado o território dos Estados Unidos e que o FBI a procurava, mas que eles já sabiam onde ela estava como exilada política. Ela disse ter sido vítima de uma armação e que “roubou” todas as provas possíveis para garantir sua segurança. No entanto, as autoridades negam saber o seu paradeiro.
Patrícia Lélis tornou-se conhecida em 2016, após denunciar o pastor e então deputado Marco Feliciano (PL-SP) por crimes como estupro, lesões corporais, sequestro, cárcere privado, ameaça e corrupção de testemunha. O inquérito foi arquivado dois anos depois.
Além disso, Lélis também se tornou ré em São Paulo por suposta tentativa de extorsão contra um chefe de gabinete de Feliciano, que chegou a ser detido. Ela fez um boletim de ocorrência, considerado falso, alegando que o assessor Talma Bauer a intimidou com uma arma e a manteve em cárcere privado, com a intenção de que ela gravasse vídeos para inocentar o congressista.
A jornalista também acusou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de tê-la ameaçado, e após ser denunciado, Eduardo chamou a jornalista de mentirosa e questionou publicamente a sua saúde mental. Ela afirmou ter partido para o Texas devido a insegurança no Brasil.
Essas são as acusações contra Patrícia Lélis, que agora é procurada pelas autoridades americanas por fraude e falsificação. O caso continua em andamento, e a brasileira permanece como foragida da justiça.