De acordo com Benini, o Sistema Anchieta-Imigrantes recebe um grande volume de veículos diariamente, e essa demanda só tem crescido ao longo dos anos. A autorização para o início dos estudos faz parte dos planos estruturais de longo prazo para resolver os problemas de tráfego entre a Baixada Santista e o Planalto. O objetivo é elaborar um traçado que atenda às necessidades de tráfego e seja compatível com os princípios ambientais.
Os estudos incluirão a análise de tráfego, projetos funcionais e básicos, bem como avaliações topográficas, sondagens e investigações geológicas e hidrogeológicas. Além disso, estudos de impacto ambiental e relatórios de impacto ambiental precisarão ser produzidos e aprovados pelos órgãos competentes.
O prazo estipulado para a conclusão dos estudos é de 24 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses. Com base nos resultados, a SPI e a Artesp vão decidir sobre a viabilidade de incluir as obras no contrato de concessão da Ecovias.
Segundo trecho do documento, o crescimento da demanda e o desempenho do sistema em cada sentido justificam a necessidade de planejar ações estruturais que atendam a esse crescimento. O projeto também está alinhado com a expansão do Porto de Santos e as futuras demandas de tráfego de caminhões.
Os custos de produção dos documentos serão de responsabilidade da concessionária, e o reequilíbrio econômico-financeiro da execução do trabalho será calculado com base nos gastos realizados e aprovados pelo Poder Concedente.
Com o início desses estudos, os órgãos responsáveis estão sinalizando um compromisso com o desenvolvimento e a melhoria da infraestrutura viária entre a Baixada Santista e o Planalto. A iniciativa representa um passo importante para a resolução dos problemas de mobilidade e contribuirá para o crescimento econômico e social da região.