A crise de segurança no Equador, que persiste há vários anos, é um reflexo da atuação de facções criminosas envolvidas no narcotráfico. Nos últimos dias, pelo menos 13 pessoas foram mortas em meio a motins, sequestros e confrontos, demonstrando a gravidade da situação.
Durante a reunião, os participantes aprovaram propostas que visam combater o crime organizado, incluindo a troca de informações de inteligência, o fornecimento de equipamentos de inteligência e o apoio na identificação de presos no sistema penitenciário equatoriano. Além disso, debates acerca do oferecimento de cursos para desarticular o crime organizado foram realizados, um ponto de especialidade da Polícia Federal brasileira.
As 16 forças policiais que participaram da reunião da Ameripol incluíram representantes de países como Argentina, Brasil, Equador, Bolívia, Venezuela, Uruguai, Colômbia, Peru, Chile, Haiti, República Dominicana, Honduras, Costa Rica, Paraguai, Belize e Guatemala.
Um dos assuntos mais discutidos foi a possível criação de uma adidância da Polícia Federal brasileira no Equador, para estreitar as relações e a cooperação entre as forças policiais dos dois países. Além de André Rodrigues, outros representantes da PF, Interpol e do Ministério das Relações Exteriores do Brasil estiveram presentes na videoconferência.
O Tratado de Constituição da Ameripol, que foi assinado em novembro do ano passado em Brasília, é um mecanismo que visa a cooperação e a troca de informações entre as polícias e forças de segurança dos países das Américas. A Ameripol tem sede em Bogotá, na Colômbia.