Segundo informações do comandante do 5º Batalhão da região metropolitana da capital, coronel Marcos Benevides, o autor do ataque alegou à polícia que cometeu o crime por não ter recebido um retorno da gerente sobre uma entrevista de emprego que havia feito no restaurante cerca de um mês atrás. O homem alegou também ter se sentido discriminado por ser pobre.
O nome do agressor, da vítima e dos reféns não foram divulgados, assim como o nome do restaurante. Até o momento, não foi informado se o homem detido já possui representação legal.
Além do revólver utilizado no crime, o homem portava 50 cartuchos de munição, levantando preocupações sobre o potencial de danos ainda maiores. O coronel Benevides ressaltou que, apesar da tragédia, outros frequentadores do shopping foram poupados devido à rápida intervenção da polícia.
De acordo com as autoridades, o homem entrou no restaurante e apontou a arma para a gerente, que tentou fugir para a praça de alimentação, mas foi atingida. No total, foram disparados três tiros.
Após perceber a aproximação da polícia, o agressor retornou ao restaurante e fez dois funcionários reféns, mantendo-os sob a mira da arma. Após cerca de uma hora de negociações, o homem entregou-se às autoridades, pondo fim ao episódio de terror que assolou o shopping.
Este incidente trágico serve como um lembrete da importância de abordar questões sociais em torno do desemprego e da discriminação, inclusive no processo de contratação. Além disso, coloca em evidência a necessidade contínua de segurança e intervenção policial em situações de crise. Que este episódio trágico possa servir como um alerta para a adoção de medidas preventivas que evitem que tragédias como esta voltem a assolar nossa sociedade.