Confusão e confronto marcam disputa sindical na porta do SindMotoristas em São Paulo, com intervenção da Polícia Militar.

Na última sexta-feira, dia 12, houve mais um episódio de tumulto na porta do SindMotoristas, o sindicato dos motoristas e trabalhadores dos ônibus de São Paulo, localizado na região da Liberdade, no centro da cidade. Dessa vez, a confusão ocorreu entre os membros da chapa vencedora da eleição de novembro e integrantes da oposição.

A situação se tornou tão grave que foi necessário chamar a Polícia Militar para intervir e acalmar os ânimos. Antes mesmo da realização do pleito, os membros de diversas chapas já estavam envolvidos em acusações, inclusive recorrendo à Justiça para solicitar votação por meio de urnas eletrônicas e a suspensão da eleição. Além disso, houve relatos de fechamento de terminais de ônibus e até mesmo um ataque a tiros que feriu uma pessoa.

Na sexta-feira, a chapa vencedora, liderada por Edivaldo Santiago da Silva, compareceu à sede do sindicato respaldada por uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral que extinguiu um mandado de segurança mantendo no cargo um presidente interino. Enquanto isso, membros da oposição, liderados por José Valdevan de Jesus Santos, também conhecido como Valdevan Noventa, estavam presentes no prédio. A polícia precisou intervir para negociar a saída do grupo de Noventa e evitar qualquer conflito entre os dois grupos.

De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, os opositores invadiram o prédio na tentativa de impedir que os membros da chapa vencedora assumissem seus postos. No entanto, Valdevan Noventa negou qualquer confusão e alegou que seu grupo não deixou o prédio porque ainda não haviam sido notificados por um oficial de Justiça, e que a decisão do Tribunal ainda não havia sido publicada.

A situação permaneceu tensa por cerca de três horas, com vídeos mostrando a conversa entre os opositores e a polícia. Enquanto isso, o Tribunal Regional Eleitoral não se manifestou até a publicação desta matéria.

Diante desses eventos, fica clara a tensão e a disputa acirrada pelo controle do sindicato dos motoristas de ônibus de São Paulo, que tem revelado um cenário de intensos conflitos e rivalidades entre as diferentes chapas concorrentes. Espera-se que essas questões sejam resolvidas de forma pacífica e que a situação seja normalizada para o bem dos trabalhadores e da população em geral.

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