O histórico dos números aponta para uma clara tendência de alta. Em 2018, a média de ocupação foi de 53,66%, subindo para 64,55% em 2019. Entretanto, durante os anos da pandemia da covid-19, houve uma redução nos índices, atingindo 44,06% em 2020 e 48,73% em 2021. Já em 2022, houve uma retomada com 65%.
O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, atribui esse recorde de ocupação à promoção e divulgação conjunta realizada pela prefeitura, governo do estado e iniciativa privada. Segundo Lopes, a participação em feiras nacionais e internacionais, além de eventos no mercado doméstico e internacional, contribuiu para o resultado positivo. Ele também destacou a modernização e atualização dos empreendimentos hoteleiros, afirmando que o Rio de Janeiro possui uma rede de hotéis ultramoderna, fruto dos investimentos realizados para as Olimpíadas de 2016.
Em relação à segurança, Lopes enfatizou que uma solução mais efetiva para este quesito poderia resultar na construção de mais hotéis para atender a uma possível demanda crescente de turistas na cidade. Ele ressaltou que a alta ocupação hoteleira beneficia não apenas o setor hoteleiro, mas também o comércio, shoppings, entretenimento e pontos turísticos, pois a chegada de turistas gera uma entrada imediata de recursos na cidade.
Além disso, o presidente do HotéisRIO afirmou que os investimentos planejados para o Aeroporto do Galeão irão reforçar a condição do Rio de Janeiro como um hub aéreo, aumentando ainda mais o fluxo de turistas para a cidade. Segundo dados da Prefeitura do Rio de Janeiro, o setor de turismo vem apresentando recuperação, com a arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS) registrando crescimento, passando de R$ 127,2 milhões em 2021 para R$ 255,4 milhões em 2022 e R$ 340,9 milhões em 2023. Alfredo Lopes acredita que isso é resultado do aumento do número de turistas na cidade, que evoluiu de 3,1 milhões em 2022 para 6,1 milhões no ano passado.