A reportagem jornalística, publicada em 2024, revela que a Palhaça Jujuba foi estuprada, enforcada, queimada e enterrada em uma cova rasa por um casal de brasileiros em um matagal de Presidente Figueiredo, no Amazonas. Esse crime bárbaro chocou a população e ressaltou a fragilidade da segurança no país. A morte da Palhaça Jujuba, além de ser um ato covarde e brutal, representa um ataque à independência feminina e à alegria brasileira.
Por meio de suas próprias palavras, transmitidas em um discurso gravado durante sua jornada de bicicleta, Julieta expressou a importância de sua jornada como imigrante venezuelana e palhaça. Ela se referiu à responsabilidade que carregava ao ser uma mulher viajando sozinha e escolher uma profissão predominantemente masculina. Além disso, enfatizou o impacto positivo de ser uma referência venezuelana em um momento de xenofobia e dificuldade para seus compatriotas.
Como forma de homenagem, o Brasil se uniu para realizar uma pedalada nacional em memória de Julieta Inés Hernández Martínez. Diversas capitais e centros urbanos confirmaram a realização do evento, e a cidade de São Paulo programou a concentração de ciclistas para as 18h30 no vão livre do Masp.
O trágico fim da Palhaça Jujuba deixou uma marca indelével na população, ressaltando a importância da segurança e do respeito à diversidade. Por meio de sua arte e jornada, Julieta inspirou inúmeras pessoas e sua memória permanecerá viva através da homenagem prestada em todo o país.