Após uma reunião com o presidente Lula, o ministro afirmou que estão trabalhando para iniciar os pagamentos o mais breve possível, mas não fixou uma data específica. Ele destacou que o programa depende de outros órgãos, como a Caixa Econômica Federal e os governos estaduais, por isso, não foi possível especificar uma data exata para o início do pagamento.
A criação de um fundo para financiar a política a partir de 2024 foi adiantada pela Folha no fim de novembro. O programa, que busca a redução das altas taxas de evasão do ensino médio, será colocado como prioridade da gestão. Isso representa 2,47 milhões de jovens beneficiários do Bolsa Família, o que corresponde a 31% do total de matrículas do ensino médio atualmente, que é de 7,9 milhões.
Além do auxílio mensal, está previsto o pagamento de R$ 200 para a participação no Enem, com o intuito de ampliar a participação de alunos de escolas públicas no exame, principal porta de entrada para o ensino superior. O custo calculado para 2024 é de R$ 7 bilhões, o que inclui o R$ 1 bilhão já previsto no orçamento e os R$ 6 bilhões aprovados em projeto do Senado.
Após a reunião, Camilo Santana anunciou que Lula realizará uma reunião com todos os governadores ainda em janeiro para discutir metas de alfabetização dos alunos brasileiros. A implementação desse programa representa um importante passo para a garantia de acessibilidade à educação e a redução da evasão escolar, proporcionando mais oportunidades para estudantes de baixa renda.