Discurso de autoridades marca um ano dos ataques à sede dos Três Poderes; Ato Democracia Inabalada defende punição aos responsáveis.

Hoje marca um ano desde os ataques à sede dos Três Poderes, com a maior parte dos brasileiros reprovando as manifestações promovidas. As autoridades dos três Poderes se reuniram em um ato chamado Democracia Inabalada, convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, algumas ausências marcaram o evento, como a do presidente da Câmara, Arthur Lira, e diversos líderes oposicionistas.

Durante o evento, as autoridades reforçaram a importância da pacificação da sociedade brasileira, mas também enfatizaram que não haverá perdão, apaziguamento ou impunidade para os responsáveis pelos ataques. A oposição criticou o evento como oportunismo político, enquanto o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, propôs um compromisso geral e mútuo para superar a divisão que atormenta o Brasil.

Além disso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, destacou que ignorar o gravidade do atentado ao estado de direito é encorajar grupos extremistas à prática de novos atos criminosos e golpistas. Já o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou que o ataque não foi um fato isolado e foi meticulosamente preparado. No entanto, ressaltou que as instituições venceram e a democracia prevaleceu.

Também foi mencionada a Operação Lesa Pátria, uma ação da Polícia Federal que deflagrou nova etapa para vasculhar endereços de financiadores dos atos em Brasília. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, assim como ordens de prisão preventiva. A investigação busca identificar todos os envolvidos nos ataques, desde a preparação até a depredação dos prédios públicos.

A Polícia Federal divulgou que 97 suspeitos, que não haviam sido capturados em flagrante, foram localizados e presos até o momento. A investigação continua em andamento e, até o momento, 46 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além de uma ordem de prisão preventiva. O ministro Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados no valor de até R$ 40 milhões.

Assim, um ano após os ataques à sede dos Três Poderes, autoridades se reúnem para reforçar a importância da pacificação da sociedade brasileira e a garantia de que os responsáveis pelos atos golpistas não serão perdoados ou beneficiados pela impunidade. Enquanto isso, a operação da Polícia Federal continua em busca de identificar todos os envolvidos nos ataques e garantir que haja consequências penais para aqueles que atentarem contra a democracia.

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