Durante o evento, as autoridades reforçaram a importância da pacificação da sociedade brasileira, mas também enfatizaram que não haverá perdão, apaziguamento ou impunidade para os responsáveis pelos ataques. A oposição criticou o evento como oportunismo político, enquanto o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, propôs um compromisso geral e mútuo para superar a divisão que atormenta o Brasil.
Além disso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, destacou que ignorar o gravidade do atentado ao estado de direito é encorajar grupos extremistas à prática de novos atos criminosos e golpistas. Já o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou que o ataque não foi um fato isolado e foi meticulosamente preparado. No entanto, ressaltou que as instituições venceram e a democracia prevaleceu.
Também foi mencionada a Operação Lesa Pátria, uma ação da Polícia Federal que deflagrou nova etapa para vasculhar endereços de financiadores dos atos em Brasília. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, assim como ordens de prisão preventiva. A investigação busca identificar todos os envolvidos nos ataques, desde a preparação até a depredação dos prédios públicos.
A Polícia Federal divulgou que 97 suspeitos, que não haviam sido capturados em flagrante, foram localizados e presos até o momento. A investigação continua em andamento e, até o momento, 46 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além de uma ordem de prisão preventiva. O ministro Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados no valor de até R$ 40 milhões.
Assim, um ano após os ataques à sede dos Três Poderes, autoridades se reúnem para reforçar a importância da pacificação da sociedade brasileira e a garantia de que os responsáveis pelos atos golpistas não serão perdoados ou beneficiados pela impunidade. Enquanto isso, a operação da Polícia Federal continua em busca de identificar todos os envolvidos nos ataques e garantir que haja consequências penais para aqueles que atentarem contra a democracia.