Além disso, outros quatro estudantes receberam suspensão de 120 dias, enquanto um quinto foi punido com 45 dias de suspensão por participação no trote. Essa punição é uma medida séria tomada pela universidade para coibir comportamentos inadequados e violentos entre os estudantes.
O caso está sendo investigado como lesão corporal pelo 2º Distrito Policial de Guaratinguetá, o que evidencia a gravidade do trote e a necessidade de penalizar os responsáveis. Embora separado do processo disciplinar da universidade, o caso mostra que a violência física ocorrida durante o trote não será tolerada.
A Unesp também anunciou planos de criar campanhas permanentes para combater os trotes, além da criação de um memorial em homenagem às vítimas desse tipo de situação constrangedora. Essas iniciativas são formas de conscientização e prevenção para evitar que casos como esse voltem a acontecer no campus universitário.
Os trotes estudantis são comuns em diversas instituições de ensino. Eles ocorrem quando os alunos recém-chegados, chamados calouros, são obrigados a passar por rituais de iniciação, muitas vezes definidos pelos veteranos. No entanto, é importante ressaltar que muitas dessas situações acabam ultrapassando os limites do razoável e resultando em violência psicológica e física, colocando em risco a integridade dos estudantes.
A expulsão dos quatro estudantes e as medidas adotadas pela Unesp demonstram a seriedade com que a universidade encara esse tipo de comportamento. Espera-se que essas ações sirvam de exemplo e contribuam para a mudança de cultura em relação aos trotes universitários em todo o país. A segurança e o bem-estar dos estudantes devem sempre ser prioridade, e a violência não pode ter espaço no ambiente acadêmico.