O sucessor de Suleimani, Esmail Qaani, esteve no local das explosões e, envolto por apoiadores, rezou brevemente e pediu vingança contra os EUA e Israel. Algumas autoridades iranianas acusaram os dois países de apoiar os ataques, mas sem fornecer nenhuma prova. Autoridades norte-americanas afirmaram que os Estados Unidos não tiveram envolvimento no ataque e disseram não ter nenhuma indicação de que Israel estivesse por trás dele.
Os atentados ocorreram um dia depois que um líder sênior do Hamas foi morto em Beirute, num suposto ataque israelense, segundo autoridades libanesas. O governo de Israel e os militares israelenses não quiseram comentar se o país foi responsável pelo ataque no Irã, e também se recusaram a comentar se foram responsáveis pelo ataque em Beirute.
As autoridades iranianas ainda estão investigando as explosões, que ocorreram em um momento de grande tensão na região. As autoridades do país ainda não apontaram os culpados, mas mencionaram terroristas, um termo que o governo usa com frequência para se referir aos militantes do Estado Islâmico e a alguns grupos do Paquistão.
As repercussões desses atentados continuarão a gerar tensões na região, enquanto as autoridades continuam suas investigações em busca de respostas. A incerteza em torno dos responsáveis pelos ataques e a promessa de vingança por parte dos líderes iranianos mantêm a situação bastante instável e preocupante.