Lula visita quilombo no Rio de Janeiro e destaca luta contra a exploração das populações indígenas e negras

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma visita ao Quilombo de Marambaia, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. A região foi palco das festividades de final de ano de Lula, que compartilhou um vídeo em suas redes sociais destacando a importância do conhecimento sobre a exploração ocorrida no Brasil contra populações indígenas e negras, a fim de construir um país mais digno para o povo.

Durante a visita, Lula mencionou que o quilombo representa uma “marca triste” da história nacional, destacando a importância de não esquecer os momentos históricos do Brasil para construir o futuro do país. Ele ressaltou que a intenção da visita foi aprender e conversar com a população quilombola para entender as necessidades da região, planejando uma conversa com órgãos como o Ministério Público, a Marinha e o Ministério da Igualdade Racial para discutir ajustes necessários que o Executivo federal pode fazer.

Lula também enfatizou a importância de reconhecer e não esquecer a exploração e sofrimento vividos por pessoas negras e indígenas, afirmando que é fundamental para a construção de um Brasil melhor e mais digno para todos. Ele acrescentou que a sociedade brasileira precisa compreender a história do país e buscar o direito pleno das pessoas.

A visita de Lula à Restinga de Marambaia, área privativa do litoral fluminense, contou com a presença de sua esposa, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Inicialmente programada para ser uma estadia até quarta-feira, Lula optou por adiar seu retorno a Brasília para quinta-feira. A região é administrada pela Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira, com acesso restrito devido à natureza militar do local, que inclui uma unidade de treinamento de fuzileiros navais.

A visita de Lula ao quilombo ressalta a importância do reconhecimento e compreensão da história do país, bem como a atenção necessária às comunidades que ainda enfrentam desafios e necessidades diversas. A conversa com populações locais e órgãos públicos demonstra um interesse em buscar melhorias e avanços para essas comunidades historicamente marginalizadas.

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