Essa habilidade numérica vai além da distinção entre tamanhos de grupos, como o caso de peixes que optam por se juntar ao maior cardume disponível. Ratos também utilizam essa capacidade para escolher a fonte de alimento mais abundante. No entanto, a rã túngara da América Central é um exemplo espetacular, pois possui a capacidade de distinguir entre números individuais.
Os cientistas debatem se o sentido do número em outras espécies é semelhante ao dos seres humanos ou essencialmente distinto. A questão permanece aberta e continua a intrigar a comunidade científica.
Os estudos sobre o sentido do número em diferentes espécies animais desafiam a noção de que esta é uma habilidade exclusiva dos seres humanos. No entanto, apesar de não possuírem a fala, há casos em que os animais demonstram capacidades numéricas superiores às nossas.
A capacidade das vespas, peixes, ratos e rãs de contar, mesmo que de maneira limitada, sugere que essa habilidade faz parte do repertório cognitivo de diversas espécies, com importantes implicações para sua sobrevivência e reprodução.
As descobertas recentes sobre o sentido do número em animais desafiam conceitos estabelecidos sobre a inteligência animal e levam os cientistas a questionar o que realmente significa possuir consciência numérica. Será que essa habilidade é exclusiva dos seres humanos ou apenas uma manifestação diferente em outras espécies?
Essas questões continuam a motivar pesquisas e estudos que visam desvendar os mistérios da cognição e da inteligência animal, ampliando nossa compreensão sobre a diversidade de formas de perceber e compreender o mundo ao nosso redor.