Réveillon no Rio de Janeiro gera quase mil toneladas de lixo e reforça policiamento em Copacabana

O Réveillon no Rio de Janeiro gerou quase mil toneladas de lixo, sendo metade desse total recolhido apenas em Copacabana, principal palco da festa na cidade. A megaoperação de limpeza da prefeitura contou com um efetivo recorde de 4.778 garis da Comlurb, que garantiram ruas limpas pouco depois das 9h da manhã.

Além da limpeza, a festa teve shows de artistas como Ludmilla, Luísa Sonza, Jorge Aragão e Diogo Nogueira, atraindo uma estimativa de 2,5 milhões de pessoas para a orla. Devido à violência e onda de roubos registrados no bairro nos meses anteriores, o policiamento foi reforçado, e a Polícia Militar estreou um sistema de videomonitoramento com reconhecimento facial nos acessos à praia.

Neste primeiro Réveillon com a tecnologia, várias apreensões foram realizadas e pelo menos 12 pessoas foram detidas. Um homem foragido da Justiça por tentativa de homicídio foi preso após ser identificado por câmeras de reconhecimento facial. A PM também realizou revistas com detectores de metais nos acessos à avenida Atlântica, e um efetivo de 3.000 policiais foi destacado para trabalhar em Copacabana, 11% a mais do que no ano anterior.

Ao longo da praia, 61 torres de monitoramento e drones exibiam imagens em tempo real para os agentes no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar. O sistema de reconhecimento facial contou com 260 câmeras, que também foram utilizadas para identificação de placas de carro em toda a orla e nas principais vias expressas da cidade.

A Polícia Civil, por sua vez, contou com 3.600 agentes, a maioria nas delegacias da zona sul. Diante de um cenário de violência e criminalidade, as autoridades se mostraram empenhadas em garantir a segurança dos milhões de foliões que compareceram à festa de Ano Novo na cidade.

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