A angolana naturalizada brasileira, Felismina Cavela, foi a sexta a cruzar a linha de chegada, alcançando a melhor colocação para o Brasil na prova. Cavela, que reside no Brasil há 12 anos, fez o trajeto de 15 quilômetros em 55 minutos e 04 segundos, afirmando a dificuldade da competição, mas também a grande felicidade pela conquista.
No masculino, o queniano Timothy Kiplagat ficou em primeiro lugar com um tempo de 44 minutos e 52 segundos. Ele revelou que usou a São Silvestre como preparação para a maratona de Tóquio, prevista para março de 2024. O brasileiro Johnatas de Oliveira, chegando em sexto lugar, completou a corrida em 46 minutos e 33 segundos, destacando o desafio da subida da Brigadeiro Luiz Antônio antes de acessar a Avenida Paulista.
A competição, que reuniu atletas de diversos lugares do mundo, confirmou a tradição de ser uma das corridas mais importantes e desafiadoras do calendário esportivo. Com quase um século de história, a São Silvestre sempre atrai atletas de alto nível em busca de superação e de grandes feitos esportivos.
A prova também estimula a integração entre competidores de diferentes nacionalidades e oferece aos brasileiros a oportunidade de torcer por seus representantes, como Felismina Cavela e Johnatas de Oliveira, que enalteceram a alegria de defender as cores do Brasil e agradeceram a oportunidade de competir em um evento tão grandioso.
A São Silvestre segue como uma das corridas mais aguardadas do calendário esportivo nacional e internacional, mantendo sua tradição e relevância ao longo dos anos. A edição de 2023 foi mais uma demonstração do potencial e da importância do evento, que promove o esporte, a superação e a união entre atletas de diferentes partes do mundo.