Segundo relatos feitos à polícia, um dos abusos teria ocorrido em 2017, contra uma menina que na época tinha apenas 13 anos de idade. Além disso, diversas vítimas relataram ter recebido ligações de vídeo do líder religioso enquanto ele se masturbava, e outras afirmaram ter sido abusadas durante supostos rituais religiosos. As primeiras denúncias foram feitas por três mulheres em abril deste ano.
O pai de santo investigado negou as acusações, porém admitiu ter feito ligações nu para uma das vítimas, mas alegou que não se masturbou durante a videochamada. O advogado de Santos afirmou que confia no trabalho das autoridades competentes e que a coragem demonstrada pelas vítimas em denunciar os atos é digna de reconhecimento.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que o inquérito está em andamento e que várias vítimas já foram ouvidas, além de terem sido realizadas diversas diligências. As investigações estão sob sigilo de justiça e estão a cargo da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.
A sexta vítima, que teria sido abusada há seis anos, quando tinha 13 anos, fez uma notícia crime relatando o ocorrido. Ela afirmou que o líder religioso pediu carona para seu pai após uma confraternização e durante a viagem teria abusado dela.
Diante desse cenário, a comunidade local aguarda com apreensão os desdobramentos das investigações, enquanto o líder religioso nega as acusações e afirma confiar no sistema de Justiça para provar sua inocência. O caso permanece em andamento e segue sendo acompanhado de perto pelas autoridades e pela sociedade.