O coeficiente de Gini varia de 0 a 100, sendo que quanto maior o número, maior é a desigualdade. Países da América Central e do Sul também mostram uma divisão irregular de renda, com a Colômbia ocupando a posição de mais desigual fora da África, tendo um coeficiente de Gini de 54,2. O Brasil, por sua vez, figura em 14º lugar, com o índice 48,9, representando uma diferença significativa entre os mais ricos e os mais pobres.
Segundo dados do IBGE, a parcela de 1% dos brasileiros mais ricos ganha uma renda média mensal 32,5 vezes maior do que o rendimento da metade mais pobre da população do país. No entanto, em 2022, o país teve o menor resultado no coeficiente de Gini desde 2012, indicando uma leve melhora na distribuição de renda.
O ranking completo dos países mais desiguais, de acordo com o coeficiente de Gini, apresenta a África do Sul em primeiro lugar, seguida pela Namíbia, Zâmbia, República Centro Africana, Essuatíni, Colômbia, Moçambique, Botsuana, Angola, Santa Lúcia, Zimbábue, Panamá, Costa Rica, Brasil e Congo, e Guatemala.
A concentração de renda continua a ser um desafio para diversos países, representando uma barreira significativa para o desenvolvimento social e econômico. Conforme evidenciado pelos dados do Índice de Gini, a desigualdade persiste em todo o mundo, exigindo ações efetivas e políticas públicas voltadas para a distribuição justa de renda e redução das disparidades econômicas entre as camadas da população.
