Entre os diferentes tipos de mortes violentas contabilizadas estão o feminicídio, homicídio doloso, morte por intervenção policial, latrocínio, lesão corporal seguida de morte, mortes no trânsito e suicídios. A maior parte dessas informações foi fornecida pelas secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal, com validação eletrônica por parte do governo federal.
Um ponto importante é que os dados estão sendo apresentados com base no número de vítimas, não apenas ocorrências, o que possibilita uma análise mais detalhada da situação. Em relação aos estados, São Paulo lidera o ranking de mortes violentas, com 8.807 vítimas nos dez primeiros meses de 2023, seguido por Bahia (6.816) e Rio de Janeiro (6.230). Proporcionalmente à população, o Amapá é o estado com a maior taxa de mortes violentas.
Além das mortes por violência, o relatório também destacou outros crimes, como estupros e tentativas de homicídio. Houve uma redução de 1,4% no número de estupros, totalizando 64.910 casos, e uma redução de 3,3% nas tentativas de homicídio, que passaram de 31.648 em 2022 para 30.615 em 2023.
Por fim, os dados também revelam uma queda de 3,3% no número de ocorrências de roubo e furto, com destaque para uma redução no número de veículos roubados ou furtados. Adicionalmente, foram apreendidas 85.388 armas de fogo nos primeiros dez meses de 2023, representando um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período no ano anterior.
Esses números refletem um panorama complexo da segurança pública no Brasil, com avanços em algumas áreas e desafios em outras. O governo federal está comprometido em fornecer atualizações periódicas sobre a situação, permitindo uma análise mais detalhada da criminalidade no país. Medidas para melhorar essas estatísticas continuam sendo uma prioridade, com o intuito de garantir a segurança e bem-estar da população.