A vida é uma bênção, e sua finitude nos convida à urgentemente, pulsante e não permitida desperdício de tempo. A proximidade do ano novo nos permite preparar o ninho do ano que está para nascer, tudo pode caber nesse horizonte, tudo pode ser escrito nas folhas em branco.
É hora de coragem e humildade, de nos imergir em nós mesmos, enxergar além da autoimagem narcísica e, principalmente, acessar o núcleo, onde está o sentido da vida. Deixar de culpar os outros e a nós mesmos pelos erros, ressentimento e preguiça. É hora de agir, fazer nossas próprias apostas e acreditar, mesmo que pareça impossível.
A semana da autoajuda, do otimismo inteligente e da positividade exagerada. Momento de sermos coaching de nós mesmos, resilientes, empoderados e empáticos. É a hora de inverter as perguntas existenciais e aplicar a máxima de Sartre: não importa o que a vida fez de você, importa o que você faz com o que a vida fez de você.
Véspera de ano novo, temos a oportunidade de acessar o íntimo da semente que definirá o potencial da árvore. Mudar e tirar da frente o que nos imobiliza é mover mundos. O destino só acontece com a nossa conivência.
Enquanto o futuro não se decide, é tempo de viver hoje sendo o modelo do que queremos ser. Manter o otimismo e a esperança, sabendo que as infinitas possibilidades são mais fecundas do que o próprio futuro.
A temporada de festas pode ter sido um anticlímax à alegria genuína, mas agora é o momento de olhar para frente, com esperança e otimismo. À medida que nos preparamos para dar as boas-vindas ao ano novo, é fundamental lembrar que somos nós que moldamos nosso próprio destino, e que a vida é muito mais do que apenas existir. Como Sartre disse, importa o que fazemos com o que a vida fez de nós, e é isso que devemos levar conosco ao longo de 2024. Feliz Ano Novo!