Zinho está agora isolado em uma área reservada para milicianos, em uma cela de apenas 6 metros quadrados, e, segundo informações, não terá acesso ao banho de sol. As refeições do detento serão servidas no próprio local, de acordo com as autoridades responsáveis pela segurança.
O governador Cláudio Castro se manifestou através de nota, afirmando: “Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar!”. A manifestação do governador foi feita após a prisão de Zinho, considerado um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro.
Durante a noite de domingo (24), véspera de Natal, Zinho se entregou na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Foragido desde 2018, ele é apontado como o líder das recentes ações criminosas que paralisaram a zona oeste da capital carioca, incluindo mais de 30 ônibus queimados em ataques. Além disso, o miliciano possui pelo menos 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
A prisão de Zinho foi negociada entre seus advogados, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. A operação foi um desdobramento das recentes medidas adotadas para combater a atuação criminosa de milicianos na região.