De acordo com informações da PF, Zinho se entregou aos policiais federais da Delegacia de Repressão a Drogas e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF, na sede da corporação no Rio de Janeiro.
A prisão de Zinho é relacionada à ordem dos ataques que resultaram no incêndio de 35 ônibus e um trem na zona oeste do Rio, ocorridos em outubro, logo após a morte de seu sobrinho, Matheus Rezende, conhecido como Faustão, em uma ação policial.
O líder da milícia já havia sido detido anteriormente por porte ilegal de arma e associação criminosa, mas acabou sendo liberado. Segundo a Promotoria, estima-se que Zinho arrecadava entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões com suas atividades criminosas.
Além disso, em outra ocasião, o criminoso foi preso por policiais civis, porém, acabou sendo liberado após o pagamento de uma quantia de R$ 20 mil em propina, segundo as informações da Promotoria.
A prisão de Zinho representa um avanço no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro e mostra a determinação das forças de segurança em punir os envolvidos em atividades ilícitas. A atuação conjunta da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança Pública demonstra a eficácia da cooperação entre as instituições no enfrentamento ao crime. A população aguarda agora que a justiça seja feita e que Zinho e outros líderes de milícias sejam responsabilizados por suas ações criminosas.