O trágico incidente ocorreu em setembro, quando Heloísa foi atingida na nuca por disparos feitos pelos policiais, enquanto estava no carro da família retornando de um passeio. O veículo foi alvo dos tiros dos agentes da PRF, após ser confundido com um veículo roubado.
A denúncia também aponta que no Detran não havia nenhuma restrição ao veículo e, portanto, sua parada não era justificada. Além disso, o carro foi comprado pelo valor de mercado e tanto o pai de Heloísa quanto o vendedor afirmaram desconhecer o registro de roubo, datado de agosto de 2022.
Mesmo após a tragédia, os réus mantêm medidas cautelares impostas, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de se aproximarem das vítimas. A procuradoria aguarda ansiosamente que os acusados sejam levados a júri popular federal, para que possam responder pelos seus atos perante a sociedade.
O relato dos acontecimentos indica que uma viatura da PRF começou a seguir o carro da família de Heloísa na altura do município de Seropédica, na baixada fluminense, e os agentes abriram fogo após o pai da criança dar sinal de parada. A PRF justificou a abordagem alegando que o veículo estava cadastrado como roubado, no entanto, o caso está sob investigação e denúncias apontam inconsistências nessa versão.
A equipe médica que atendeu Heloísa afirmou que a criança foi atingida por vários disparos, sendo um deles na nuca, resultando em sua morte nove dias após a internação. Os réus ainda não se pronunciaram sobre o caso e não foi possível localizar seus advogados para comentar sobre o andamento do processo.
A morte de Heloísa vai contra as diretrizes da corporação da PRF e chama atenção para a atuação policial no país. A sociedade aguarda ansiosamente por justiça e que os culpados sejam devidamente responsabilizados pelo seu ato irresponsável e trágico. Que a morte de Heloísa não seja em vão e que sirva como exemplo para que medidas de segurança sejam revistas e a vida humana seja valorizada em todas as situações.