Motorista de van escolar é liberada após criança de 3 anos morrer esquecida dentro do veículo em São Paulo

Motorista de van escolar é liberada após morte de criança de 3 anos em São Paulo

Uma tragédia abalou a cidade de São Paulo nesta semana, com a morte do menino João Alisson, de apenas 3 anos, encontrado sem vida dentro de uma van escolar. A motorista do veículo, Luciana Feliciano Araújo, 52 anos, teve sua liberdade provisória concedida pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) após ter sido presa em flagrante por homicídio culposo. A Secretaria de Segurança Pública informou que a criança foi encontrada morta depois de ter passado o dia inteiro dentro do veículo, sob um calor de 31,2°C na cidade.

Segundo relatos, a motorista havia deixado a criança em uma escola pela manhã e voltou para buscá-la à tarde, por volta das 16h. Porém, a professora informou que o menino não tinha sido entregue na instituição e ele foi encontrado morto embaixo de um dos bancos da van. A ocorrência foi encaminhada ao 8º DP no Belenzinho, que está responsável pelo caso.

Mesmo com a liberdade provisória, a motorista terá que cumprir medidas cautelares, tais como comparecimento mensal em Juízo para informar e justificar suas atividades, manter o endereço atualizado junto à Justiça, informando imediatamente eventuais alterações, proibição de sair da comarca de residência por mais de 8 dias sem prévia comunicação ao juiz e o pagamento de fiança no valor de dois salários mínimos (R$2.640).

Este não é o primeiro caso de morte de uma criança em uma van escolar na cidade. No mês de novembro, outro menino, Apollo Gabriel Rodrigues, também faleceu em situação semelhante, após ter passado o dia dentro de uma van sob um calor de 37°C. Os motoristas envolvidos no caso, Flávio Robson Benes e Luciana Coelho Graft, conseguiram liberdade provisória após audiência de custódia e aguardam o desenrolar do processo em liberdade.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a van escolar estava registrada no sistema para transporte privado e em situação regular, com licença válida até fevereiro de 2024. A tragédia tem gerado grande comoção na cidade e colocado em xeque os protocolos de segurança para o transporte de crianças em veículos escolares. As autoridades seguem investigando o caso para entender as circunstâncias que levaram à morte do menino João Alisson e buscar formas de prevenir novas tragédias semelhantes.

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