Com relação à bolsa de valores, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 131.851 pontos, registrando uma alta de 0,59%. Este foi o segundo dia consecutivo de alta para a bolsa, que voltou a bater recorde. O índice chegou a perder fôlego durante a tarde, mas se recuperou perto do fim das negociações, após a melhoria da classificação do Brasil.
No cenário interno, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) animou os investidores. O Banco Central informou que pretende promover pelo menos dois cortes de 0,5 ponto percentual até março na Taxa Selic, afastando a possibilidade de acelerar os cortes para 0,75 ponto percentual. Apesar de reduzir as expectativas de crescimento econômico para o próximo ano, a queda menor dos juros animou o mercado financeiro.
Além disso, a divulgação da notícia de que a S&P Global elevou a nota da dívida brasileira contribuiu para a confiança dos investidores. A agência citou a aprovação da reforma tributária e as recentes medidas para elevar a arrecadação como justificativa para a elevação da nota da dívida.
No cenário internacional, a alta no preço do petróleo pelo segundo dia seguido e a forte queda do dólar no mercado global também contribuíram para a euforia no mercado financeiro brasileiro. Esses fatores ajudaram a diminuir a cotação da moeda no Brasil.
Portanto, foi um dia favorável para o mercado financeiro brasileiro, com o dólar registrando queda significativa e a bolsa de valores atingindo patamares recordes. A confiança dos investidores foi impulsionada por uma combinação de fatores internos e externos, e a perspectiva de cortes na Taxa Selic animou ainda mais o mercado.