A confusão atingiu um ponto crítico na noite de segunda-feira, quando a Polícia Militar precisou intervir para conter a revolta que tomou conta do colégio. A estudante responsável teve que ser escoltada e levada para a delegacia da região, onde um inquérito foi aberto para investigar o caso. O dinheiro seria utilizado para pagar o salão de festas, e a perda repentina gerou indignação entre os alunos.
Diante do desfalque de R$ 19 mil, os alunos se organizaram e iniciaram uma vaquinha para tentar arrecadar o montante necessário. No entanto, uma boa notícia os surpreendeu: a empresa responsável pelo evento, a Royale Festas, concordou em realizar a festa de formatura gratuitamente para os jovens. A comemoração está agendada para a quinta-feira, aliviando a frustração dos estudantes.
Antes de receber a oferta da empresa, os alunos conseguiram arrecadar cerca de 44% da meta estabelecida, totalizando R$ 8.852, 37. No entanto, a colaboração da empresa foi crucial para garantir a realização do evento tão esperado.
A Secretaria de Estado de Educação esclareceu que a festa de formatura não tem relação com a instituição, sendo uma iniciativa própria dos alunos. A cerimônia oficial de conclusão do ensino médio já havia ocorrido na escola na última sexta-feira, sem custos para os estudantes. A confusão que exigiu a intervenção da Polícia Militar teve início por volta das 18h30 de segunda-feira, de acordo com a pasta.
Apesar do desfecho favorável, o caso traz à tona a importância da transparência e da segurança no manuseio de quantias financeiras destinadas a eventos escolares. A Secretaria de Educação enfatizou seu compromisso com a cultura de paz nas escolas e manifestou a expectativa de que o caso seja resolvido da melhor maneira possível. A identidade da estudante responsável pelo dinheiro perdido não foi divulgada, e a defesa dela não foi encontrada para comentar o ocorrido.