Além dos mandados, a Justiça também determinou o afastamento imediato da deputada de suas funções políticas e proibiu que ela frequente o prédio da Alerj, localizado no centro da cidade. De acordo com as investigações da PF, a deputada e sua assessora estariam envolvidas em articulações políticas para beneficiar os milicianos em órgãos públicos. A milícia em questão é alvo de apurações por crimes como organização criminosa, tráfico de armas, homicídios, extorsão e corrupção.
A Agência Brasil tentou contato com a assessoria da deputada Lucinha, porém, até o momento, não obteve retorno. A matéria foi alterada às 8h17 para atualização de informações.
A ação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro demonstra a seriedade e a urgência com que o caso está sendo tratado, dada a gravidade das acusações envolvendo uma autoridade pública. O afastamento imediato da deputada de suas funções políticas reflete o clamor por transparência e ética na vida pública, e a proibição de acesso ao prédio da Alerj evidencia o comprometimento das autoridades em garantir a lisura das investigações.
A possível ligação de uma deputada com uma milícia atuante no estado do Rio de Janeiro levanta questões importantes sobre a atuação política e a segurança pública na região. A investigação em curso é crucial para esclarecer os fatos e promover a responsabilização dos envolvidos, caso as suspeitas se confirmem.
A Operação Batismo ressalta a importância do trabalho conjunto entre as instituições responsáveis pela segurança e pela justiça, visando combater e desmantelar organizações criminosas que representam uma ameaça à sociedade. A transparência e a cooperação entre os poderes são fundamentais para a promoção do bem-estar da população e a preservação do Estado de Direito.