Essa decisão representa um marco na luta contra o peso excessivo dado a um instrumento tecnológico de comunicação que não é considerado fundamental para qualificar o exercício do magistério. A videoaula, que era parte do concurso, foi considerada não essencial, corrigindo assim a prática que resultou na desclassificação de milhares de professores.
Apesar da suspensão da videoaula, todos os demais itens do concurso permanecem vigentes. Segundo a decisão judicial, as ponderações em relação a esses itens poderão ser ajustadas para garantir que nenhum candidato seja prejudicado. Dessa forma, a decisão busca assegurar que o concurso avalie de forma justa e equitativa os candidatos, levando em consideração as habilidades e competências necessárias para exercer a função de professor.
A Apeoesp comemorou a decisão, destacando que a suspensão da videoaula representa um avanço na valorização dos profissionais da educação, ao considerar que a habilidade de ministrar aulas presenciais é mais relevante do que a capacidade de gravar e enviar videoaulas. A entidade também ressaltou a importância de lutar contra práticas que desvalorizam a formação e a experiência dos professores.
Agora, com a decisão favorável, os candidatos têm a oportunidade de continuar no processo seletivo e demonstrar suas competências e habilidades de forma justa e equitativa. O caso representa um exemplo de como a atuação dos sindicatos e a busca pela justiça podem influenciar positivamente a qualidade e a equidade nos concursos públicos, garantindo que os profissionais mais qualificados sejam selecionados para atuar na educação.