O empresário era sócio da Biofast Diagnóstico S.A., uma empresa especializada na área de laboratórios e com sede no Jaguaré, também na zona oeste da capital paulista. Fundada em 2004, a empresa atua principalmente na cidade de São Paulo, na Bahia e no Ceará. A troca de tiros ocorreu quando uma dupla de policiais civis estava na rua da casa do empresário investigando um furto na região. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Saladino atirou na policial civil ao atender a campainha de sua casa.
“A policial e um colega estavam fazendo diligências na rua para colher pistas sobre um furto ocorrido no dia anterior, quando a vítima tocou a campainha de uma casa para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança. O dono da casa, um empresário de 56 anos, recebeu a policial a tiros”, informou a SSP em nota.
Após o tiroteio, a policial e o empresário foram socorridos, mas faleceram no hospital, enquanto o vigilante morreu no local. A SSP também afirmou que quatro armas foram apreendidas no local, duas dos policiais civis e duas do empresário, e que a residência passou por perícia. Além disso, foi relatado que Saladino tinha passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental, e que porções de drogas foram encontradas em sua casa.
O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do DHPP, que está encarregada da investigação. A policial Milene Bagalho Estevam trabalhava na Polícia Civil havia sete anos, deixando uma filha de cinco anos. Neste domingo (17), uma homenagem à policial foi publicada no perfil da Polícia Civil no X, antigo Twitter.
A situação trágica gerou repercussão e terá desdobramentos na investigação policial, que busca esclarecer os eventos que levaram à troca de tiros fatal. Este incidente é mais um episódio trágico que evidencia a violência presente na cidade de São Paulo.