A Prefeitura de São Paulo manterá a tarifa dos ônibus municipais em R$ 4,40, valor que está congelado há três anos. Dessa forma, o reajuste na tarifa integrada será apenas na parcela do governo do estado e ficará em torno de 7,2%.
Tarcísio de Freitas, responsável pelo anúncio do reajuste, afirmou que os subsídios para o transporte sob trilhos estão chegando “na casa do insuportável” e defendeu a necessidade de equilibrar a conta, destacando os desafios na saúde e na segurança pública.
O reajuste do próximo dia 1º também valerá para as linhas sob concessão, elevando o preço da tarifa para R$ 5 nas linhas 4-amarela do metrô, operada pela ViaQuatro, e nas linhas 5-lilás do metrô e 8-diamante e 9-esmeralda de trens, da ViaMobilidade.
Este aumento de R$ 0,60 representa o segundo maior reajuste desde 2010, ficando atrás apenas do aumento de 16,6% estabelecido em 2015. Em entrevista, o prefeito Ricardo Nunes defendeu a manutenção da tarifa dos ônibus, considerando a queda de passageiros após a pandemia de Covid-19.
Nunes destacou a importância de incentivar o transporte coletivo, em meio a um cenário de 7 milhões de veículos e 1,1 milhão de motos nas ruas. Além disso, a prefeitura anunciou a implantação de um programa de tarifa zero aos domingos para os ônibus municipais na cidade de São Paulo.
Dessa forma, o reajuste nas tarifas do transporte público na capital paulista traz impactos significativos para a população, que terá que se adaptar aos novos valores a partir do próximo ano.