O projeto foi encaminhado para a análise da Comissão de Assunto Econômicos do Senado (CAE), onde deverá passar por uma avaliação técnica e econômica antes de seguir para a votação em plenário. A expectativa é que a proposta desperte debates e questionamentos sobre a eficácia e viabilidade da reserva de vagas para mulheres nos conselhos de administração, mas os defensores da iniciativa estão confiantes de que a medida poderá contribuir para a redução das desigualdades de gênero no ambiente corporativo.
A deputada Tabata Amaral destacou a importância da lei para promover a equidade de gênero nas empresas, afirmando que a presença de mulheres nos conselhos de administração traz diversidade de pensamento e contribui para a tomada de decisões mais alinhadas com a realidade da sociedade. Ela ressaltou ainda que a medida não se trata de uma imposição, mas sim de uma oportunidade para as empresas valorizarem a contribuição das mulheres e promoverem um ambiente de trabalho mais inclusivo e igualitário.
Já a senadora Augusta Brito, relatora do projeto, ressaltou a importância de ampliar as oportunidades para as mulheres no ambiente empresarial, destacando que a presença feminina nos conselhos de administração tem impactos positivos não apenas para as empresas, mas também para a economia como um todo. Ela reforçou a importância de políticas afirmativas que garantam maior representatividade feminina em cargos de liderança e decisão, e acredita que o projeto em questão é um passo importante nesse sentido.
Agora, o PL 1246/2021 aguarda os trâmites na CAE do Senado, onde deverá ser debatido e votado pelos senadores. A discussão sobre a reserva de vagas para mulheres nos conselhos de administração promete ser acalorada, mas a expectativa é que o projeto seja debatido de forma ampla e democrática, levando em consideração os diferentes aspectos envolvidos na promoção da igualdade de gênero no ambiente corporativo.