Ministro de Minas e Energia comemora decisão da COP28 sobre transição energética, mas pede liderança dos países desenvolvidos para acelerar processo.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se alegra com transição para energias renováveis decidida na COP28

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou satisfação com a decisão da COP28, conferência do clima da ONU, de fazer uma transição dos combustíveis fósseis para as energias renováveis. Silveira ressalta que a transição será lenta se os países desenvolvidos não tomarem a frente.

A cúpula, que ocorreu em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e foi encerrada na quarta-feira (13), decidiu pela transição energética global. Para Silveira, essa decisão é extremamente coerente com o momento que o mundo vive, onde os fenômenos climáticos assustam a todos.

O ministro também defende a ampliação da exploração de petróleo e gás no Brasil, além de estudar a possibilidade de trazer gás da Argentina e dos Estados Unidos. Ele enfatiza a importância de aumentar a competitividade da indústria com um combustível mais barato.

Em relação à adesão do Brasil à Opep+ (grupo expandido da Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Silveira sustenta que o momento foi adequado e que foi uma grande oportunidade para o Brasil demonstrar que tem musculatura para discutir com altivez a sua matriz energética.

O ministro afirma que a pressão da COP28 não influenciou a posição brasileira, mas consolidou uma posição que já é a posição do governo. Ele sublinha que a transição energética será uma grande oportunidade de se fazer justiça entre os países do Sul Global e os países industrializados.

Chama a atenção para a importância de atrair indústrias internacionais para que a sustentabilidade seja exportada através de produtos manufaturados, e destaca a necessidade de aumentar os estudos do gás da Argentina e do gás americano.

Silveira defende novos investimentos em petróleo e gás, apontando custos para as renováveis. Ele destaca que a política do gás é correta e que o Brasil deve produzir gás para garantir energia competitiva para a indústria.

Em relação à definição de transição energética, Silveira ressalta que a decisão da COP28 é a que ele defende. Ele afirma que o Brasil já faz os seus gestos em direção à transição, mas aguarda os gestos dos países mais desenvolvidos.

Além disso, ele destaca a importância da produção de energia limpa e renovável no Nordeste e defende a aplicação de políticas nacionais de transição energética que serão enviadas ao Congresso.

Esse é um momento crucial para o Brasil e para o mundo, no qual as decisões tomadas em relação à transição energética terão impactos significativos no futuro do planeta. A posição do ministro Alexandre Silveira reflete a complexidade e as oportunidades envolvidas nesse processo fundamental para a sustentabilidade e o desenvolvimento global.

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