A Operação Hinsberg, deflagrada na última terça-feira (12), resultou em mandados de busca e apreensão na empresa de Cariani. A Polícia Federal alega que o esquema fraudulento funcionava através de notas fiscais emitidas por empresas licenciadas para vender produtos químicos em São Paulo, usando laranjas para depósitos em espécie. Segundo a investigação, foram identificadas 60 transações vinculadas ao grupo.
Durante a transmissão ao vivo, Cariani afirmou que apenas teve acesso aos autos do processo recentemente e citou uma reportagem que menciona uma conversa interceptada pela Polícia Federal na qual ele falava sobre “trabalhar no feriado para arrumar de vez a casa e fugir da polícia”. O influencer defendeu-se dizendo que essa conversa era antiga e se referia a uma licença ambiental, não tendo relação com atividades criminosas.
O empresário negou veementemente as acusações, afirmando que sua empresa, que opera desde o ano 2000, não cometeu nenhuma irregularidade. Ele também ironizou as notícias que têm sido publicadas na imprensa, alegando que parece que ele é “sócio de uma empresa que foi criada para sustentar bandido” e “parece que sou sócio de uma empresa que foi criada para produzir insumos para droga”.
Cariani é conhecido por sua presença nas redes sociais, com mais de 7,5 milhões de seguidores no Instagram. Lá, ele se descreve como professor de química e educação física, atleta profissional, empresário e youtuber.
Apesar das acusações, Cariani segue firme em sua negativa de envolvimento em atividades ilegais, aguardando os desdobramentos das investigações. A defesa do influencer garante que provará a inocência de seu cliente nos tribunais.