Tarcísio explicou que a decisão foi tomada devido à necessidade de equilibrar as finanças da área de transporte público. Ele alegou que não é mais possível tirar verbas de outras áreas prioritárias para manter o subsídio do transporte. Segundo o governador, o Estado tem desafios importantes, como a saúde e a segurança pública, e não pode mais sacrificar essas áreas para subsidiar o transporte.
O governador também comentou a decisão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), de manter a tarifa congelada em R$ 4,40 para os ônibus municipais. Tarcísio afirmou que a prefeitura tem condições financeiras para manter a tarifa, ao contrário do Estado.
Ele revelou que informou o prefeito sobre o reajuste na segunda-feira e que, na ocasião, o prefeito anunciou a tarifa zero para ônibus municipais aos domingos, além de Natal e Ano-Novo, deixando de arrecadar R$ 280 milhões. Tarcísio explicou que, apesar da medida da prefeitura, o Estado não pode abrir mão de R$ 540 milhões de arrecadação ao estender o mesmo benefício para o Metrô e CPTM.
O reajuste das tarifas do Metrô e da CPTM será implementado a partir de janeiro de 2014, e o anúncio feito pelo governador gerou diferentes reações na população de São Paulo. Alguns usuários manifestaram indignação com o aumento, enquanto outros entenderam a necessidade de equilibrar as finanças do transporte público. A decisão também gerou debates sobre a gestão dos recursos públicos e a priorização de áreas de atuação do governo.