“Recebemos contribuições de veterinários que são contra as corridas. Quero deixar o projeto mais embasado, ele está, mas é importante ter isso”, afirmou o vereador. O projeto foi aprovado em uma das duas votações necessárias e precisa passar pelo segundo turno antes de ser encaminhado para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para se tornar lei.
Segundo Tripoli, o apoio do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União), indica uma possível concordância dos vereadores para aprovar o projeto no início do próximo ano. Leite foi responsável por incluir na revisão do Plano Diretor um artigo que transforma em parque o terreno de quase 600 mil metros quadrados onde funciona o hipódromo da Cidade Jardim desde 1941, na zona oeste paulistana.
A criação do parque possibilita que a prefeitura declare a utilidade pública do imóvel. De acordo com o presidente da Câmara, o local seria tomado pelo município como pagamento da dívida de R$ 400 milhões em IPTU e de R$ 240 milhões de ISS. A prefeitura, no entanto, não confirmou o plano, e o Jockey questiona a dívida na Justiça.
O hipódromo, considerado um vazio urbano que desvaloriza as redondezas, se transformaria em uma Zepam (zona especial de preservação ambiental onde não se pode construir) caso a área seja completamente transformada em parque, inviabilizando futuras construções civis. Há especulações sobre a possibilidade de construção de edifícios de alto padrão na área nobre da cidade, mas as regras de zoneamento atuais impedem a verticalização na via.