O ministro destacou a importância das notícias positivas vindas do exterior, que animaram o mercado e indicaram a possibilidade de um ciclo de cortes de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano, conforme o esperado pelas instituições financeiras. Além disso, sinalizou a intenção de manter o ritmo de cortes no início do próximo ano.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) manteve os juros básicos e indicou a intenção de cortar a taxa da maior economia do planeta em 0,75 ponto percentual ao longo de 2024. Esses fatos são vistos como positivos para as famílias brasileiras e, segundo Haddad, trarão indicadores animadores na Bolsa, no câmbio, no juro e juro futuro. Ele reafirmou a importância da convergência entre as políticas monetária e fiscal, com a combinação entre queda de juros e redução do déficit público para o resultado da economia brasileira.
Além disso, ele comentou sobre a desoneração da folha de pagamento. O governo busca evitar a judicialização do tema e pretende apresentar uma proposta alternativa ao projeto aprovado pelo Congresso e vetado na íntegra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em relação à reforma tributária, Haddad afirmou esperar que o texto seja promulgado ainda este ano.
As negociações da agenda econômica do governo avançaram no Congresso, e o ministro espera que haja uma visão mais clara sobre as possibilidades nesta quinta-feira. A MP 1.185, a reforma tributária e a regulamentação das empresas de apostas eletrônicas são alguns dos temas em discussão. Haddad mencionou que a semana exigirá muito trabalho, mas os indícios são de um término bem-sucedido.