STF marca novo julgamento de 30 envolvidos em atos golpistas em Brasília para 15 de dezembro

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu a data de 15 de dezembro para o julgamento de 30 ações penais relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. As sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, e as pessoas envolvidas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes como associação criminosa, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e deterioração de patrimônio tombado.

Os julgamentos estão sendo realizados no plenário virtual do STF, onde os votos são registrados de forma remota dentro de um prazo, e não há deliberação entre os ministros. A próxima leva de julgamentos está programada para durar até 5 de fevereiro devido ao recesso do judiciário no final do ano.

Até o momento, o Supremo já condenou 30 pessoas por participação direta nos atos golpistas, com penas que variam de 13 a 17 anos de prisão, além da responsabilidade solidária de cobrirem os prejuízos causados pela depredação, estimados em no mínimo R$ 30 milhões.

Esses julgamentos têm despertado grande interesse público, pois as ações de 8 de janeiro geraram repercussão nacional e internacional. Muitos cidadãos aguardam ansiosos para saber quais serão as punições impostas às pessoas envolvidas nesses atos que desrespeitaram a ordem democrática do país.

A participação dessas pessoas nos protestos que culminaram na invasão das sedes dos poderes políticos do país foi considerada um atentado à democracia e à estabilidade institucional. Com o julgamento das ações penais, o STF busca garantir que tais atos sejam devidamente punidos, de acordo com a legislação vigente.

Dessa forma, a sociedade aguarda com expectativa o desfecho desses julgamentos, que representam um marco importante no combate a atos que desafiam a democracia e buscam enfraquecer as instituições. A decisão do STF será fundamental para a garantia do Estado Democrático de Direito e para a punição daqueles que desrespeitaram as leis do país.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo