O presidente da sessão, Jorge Seif (PL-SC), ressaltou a importância de a comunidade internacional agir com urgência para buscar uma solução pacífica e duradoura para o conflito, visando resgatar os reféns e condenar os responsáveis pelos ataques. O senador classificou o grupo Hamas como terrorista, destacando as vítimas fatais decorrentes das ações, que ultrapassam 18 mil pessoas, incluindo israelenses, jornalistas, funcionários da ONU e palestinos.
Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, reforçou a Carta do Hamas, que declara o objetivo de destruir Israel e exterminar os israelenses. Diante da ameaça, ele justificou a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, enfatizando a necessidade de impedir que o Hamas continue controlando a região.
Os familiares dos reféns também compartilharam o impacto devastador que o sequestro teve em suas vidas, pedindo esforços das lideranças brasileiras para negociar a liberação dos sequestrados. Ainda, senadores destacaram a necessidade de combater o antissemitismo e promover uma onda de solidariedade ao povo judeu.
O Presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, destacou que defender o Hamas é ir contra os direitos humanos fundamentais. Ele expressou preocupação com o aumento das manifestações antissemitas e a disseminação do discurso de ódio.
Por sua vez, o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), solidarizou-se com os familiares, classificando o ato do Hamas como covarde e cruel. Ele enfatizou que a diplomacia brasileira tem atuado na busca da paz entre judeus, israelenses e palestinos, mas alertou para a não generalização ao povo palestino.
Além disso, a sessão contou com a presença de embaixadores de países estrangeiros e representantes de organizações internacionais, demonstrando a relevância do tema para a comunidade internacional.
A discussão no Plenário reflete a intensificação dos debates sobre o conflito entre Israel e o Hamas, bem como a preocupação com o antissemitismo e a busca por soluções pacíficas e duradouras para a região. O Brasil, assim como outros países, é convocado a desempenhar um papel fundamental nesse contexto, visando garantir a segurança e a paz na Terra Santa.