Como consequência, a Defesa Civil mantém o nível de alerta para o risco de colapso da mina, localizada na região do antigo campo do CSA, no bairro Mutange, região oeste da cidade. A recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.
A nota conjunta divulgada pelas coordenações de Defesa Civil municipal, estadual e federal, na sexta-feira, concluiu que o risco de colapso do solo atinge restritamente uma área com diâmetro aproximado de 78 metros, correspondente a três vezes o raio da cavidade 18.
A Braskem continua mobilizada e informa que a área de serviço na região está isolada. A desocupação completa dessa área foi concluída em abril de 2020. O monitoramento sísmico prossegue, com todos os dados compartilhados com as autoridades em tempo real.
O desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema, em jazidas no subsolo abertas pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química. Falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo. O resultado foi a evacuação completa de pelo menos três bairros da capital em 2020, devido a tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis. Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso do solo tem mobilizado as autoridades.
A situação demanda atenção e a busca por soluções sustentáveis para evitar danos irreparáveis à população e ao meio ambiente. É urgente que medidas efetivas sejam tomadas para evitar uma tragédia ainda maior. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa situação e torcemos por uma solução segura e eficaz para todos os envolvidos.