O cânhamo, que pertence à espécie Cannabis sativa, assim como a maconha, apresenta baixo teor de tetra-hidrocanabidiol (THC), substância conhecida por causar efeitos psicoativos. De acordo com o parlamentar, o cânhamo é utilizado na fabricação de diversos produtos, como papel, tecidos, cordas, compostos plásticos e materiais de construção. Além disso, tem sido estudado para uso medicinal, em tratamentos que visam melhorar a memória e o aprendizado, promover o ganho de massa muscular e prevenir doenças cardiovasculares.
Félix Mendonça Júnior destaca a importância de flexibilizar e regulamentar o uso da cannabis para fins terapêuticos e científicos no país. Ele ressalta que 11 projetos de lei relacionados à produção de canabinoides tramitam na Câmara dos Deputados, o que revela a relevância do tema.
Segundo o deputado, o aumento da demanda por canabidiol (CBD) e outros canabinoides no Brasil tem gerado dependência de importações, o que encarece e torna menos acessível o acesso da população a esses produtos. Diante desse cenário, a discussão sobre a permissão para o cultivo e comercialização do cânhamo se torna ainda mais relevante.
Além disso, o parlamentar destaca que o Brasil deve reconhecer o papel crescente do cânhamo como a principal fonte de CBD, o que poderia contribuir para reduzir a dependência de importações e o custo desses produtos para os brasileiros.
O debate, que ocorrerá no plenário 5, está agendado para as 17 horas e promete trazer à tona questões fundamentais sobre o uso e a regulamentação do cânhamo no Brasil. A lista de convidados pode ser acessada através do link disponibilizado.
Fica claro que o debate em questão é de extrema relevância e promete trazer à tona discussões importantes sobre a permissão para o cultivo e a comercialização do cânhamo no Brasil, assim como os impactos positivos que essa medida poderia trazer para o país.
Por Redação – RL