Porém, a situação atual já conta com um alívio para Minas Gerais, já que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) estabelece que o estado está desobrigado da dívida até dia 20 de dezembro para poder aderir ao regime de recuperação fiscal. Contudo, Pacheco afirmou que esse regime não resolve o problema, apenas adia e aumenta o valor da dívida.
Em relação à sua proposta, o presidente do Senado ressaltou que ela precisa ser aceita pelo governo federal, pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e ser formalizada em leis federal e estadual. Para isso, Pacheco já havia se reunido em novembro com Zema e representantes do governo federal para apresentar sua proposta, que inclui a preservação dos salários dos servidores e empresas estatais mineiras, visando evitar o regime de recuperação fiscal que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Além disso, questões importantes como votações no Congresso Nacional também foram abordadas durante o encontro. Pacheco informou que a sessão do Congresso prevista para a próxima quinta-feira (14) analisará vetos que até agora foram motivo de impasse. Entre eles estão questões como as desonerações das folhas de pagamento, o marco temporal das terras indígenas, o arcabouço fiscal, e outros temas relevantes.
Por fim, é importante ressaltar as críticas feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em relação à atitude do governador Zema com relação à negociação da dívida do estado. Haddad ressaltou que um terço dos R$ 160 bilhões que Minas Gerais deve foi contraído durante o governo de Zema, e criticou a postura do governador em relação a essa questão.
Dessa forma, a situação é delicada e envolve questões jurídicas, políticas e financeiras, que precisam ser cuidadosamente analisadas e discutidas para que se chegue a um desfecho satisfatório para todas as partes envolvidas.