Marinho afirmou ser contrário a essa decisão, ressaltando a incoerência do governo em comunicar a participação do país na Opep durante uma conferência focada no meio ambiente. De acordo com o senador, a Opep é uma organização que controla os preços do petróleo de forma negativa, constituindo um cartel criminoso, e o Brasil não deve compactuar com essas práticas.
Além disso, o senador questionou a eficácia dessa abordagem, colocando em dúvida a capacidade do Brasil de convencer outros países, como Arábia Saudita e Rússia, a abandonarem a produção de petróleo em favor de transições energéticas mais limpas.
Marinho também ressaltou a importância de o Brasil adotar um modelo de desenvolvimento sustentável, destacando a resistência internacional enfrentada pela agricultura brasileira por motivos equivocados. O senador mencionou o posicionamento do presidente Macron, da França, contra o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, afirmando que a agricultura francesa não consegue competir com a brasileira por falta de produtividade, tecnologia e sustentabilidade.
Neste contexto, o senador concluiu seu pronunciamento avaliando que o Brasil tem oportunidades de crescimento que estão sendo perdidas devido a um governo tomado por um viés ideológico. Segundo Marinho, é fundamental que o país adote políticas mais alinhadas com o desenvolvimento sustentável e que busque formas de cooperar internacionalmente no sentido de promover práticas mais limpas e eficientes em relação ao meio ambiente e à energia.
A posição do senador Rogerio Marinho demonstra a preocupação de diversos setores políticos em relação às políticas adotadas pelo governo brasileiro em questões ambientais e de geopolítica. As declarações do parlamentar contribuem para o debate sobre a importância de políticas mais sustentáveis e alinhadas com as demandas globais em relação ao meio ambiente.