Em sua justificativa, Paim ressaltou a relação estreita do município com as águas, destacando que Rio Grande está localizada na margem sul do estuário que conduz ao Oceano Atlântico as águas da Lagoa dos Patos, a maior do Brasil. Ele ainda lembrou que os primeiros navegadores que chegaram à região, no século 16, acreditavam que o canal lagunar que interrompia as extensas áreas arenosas fosse um grande rio, o que deu origem ao nome da cidade e do estado do Rio Grande do Sul.
Além disso, o município faz parte da região turística Costa Doce Gaúcha, composta por 20 cidades. Rio Grande, considerado o maior complexo lacustre do mundo, possui paisagens banhadas pelas águas da Lagoa dos Patos, Rio Guaíba, Lagoa Mirim e Lagoa Mangueira, além de uma conexão com o mar aberto.
A nova legislação confere um reconhecimento oficial à importância do município como um polo das águas e reforça suas características e potencialidades turísticas e ambientais. O título de Capital Nacional das Águas traz, ainda, a oportunidade de fomentar o turismo e o desenvolvimento local, destacando a riqueza natural e cultural da região.
Essa iniciativa vem ao encontro dos esforços do município em promover a preservação e valorização de seus recursos hídricos, fortalecendo a conscientização e a sustentabilidade ambiental. Com isso, Rio Grande reafirma-se como um destino turístico único e um exemplo de harmonia entre o homem e a natureza. O reconhecimento como Capital Nacional das Águas traz possibilidades de crescimento e projeção para a cidade, contribuindo para o fortalecimento de sua economia e a promoção do bem-estar de sua população.