Uma paciente, que optou por não se identificar, relatou que chegou ao hospital por volta das 9h20 para realizar uma cirurgia às 10h, porém, só foi informada sobre a falta de água por volta das 11h40. A paciente descreveu a situação como caótica, com funcionários e médicos sem saber o que fazer, e a falta de comunicação sobre o problema.
Houve também reclamações sobre a demora para remarcar os procedimentos, com a paciente sendo informada de que teria que esperar pelo menos duas semanas. Ela questionou a falta de um reservatório de água e a possibilidade de uma situação semelhante ocorrer durante um procedimento médico.
Em resposta, a Santa Casa de Mauá afirmou que possui várias caixas d’água para atender o ambulatório e que apenas 17 pacientes precisaram reagendar os procedimentos, enquanto os demais foram atendidos normalmente, pois não necessitavam de água. O hospital também garantiu que o problema foi solucionado e que o incidente foi a primeira ocorrência do tipo.
Este evento levanta a questão da infraestrutura hospitalar e da garantia de recursos básicos como água, essenciais para o funcionamento adequado das instituições de saúde. Além disso, a comunicação com os pacientes e a transparência sobre imprevistos também se mostraram pontos de preocupação para os envolvidos.
É importante ressaltar que situações similares devem ser levadas em consideração para evitar impactos negativos na prestação de serviços de saúde. A garantia de um abastecimento adequado de recursos básicos e a comunicação eficaz com os pacientes são fundamentais para evitar transtornos como os observados neste incidente na Santa Casa de Mauá.