A redução das taxas de juros no cartão de crédito é um tema de grande relevância no cenário econômico e político do país. O Congresso aprovou uma legislação que estabelece um teto de 100% do principal da dívida para os juros do rotativo e do parcelado, caso os bancos não cheguem a um acordo sobre o assunto, chancelado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, propôs recentemente um limite de 12 meses para o parcelado sem juros, como forma de regular o mercado de crédito e evitar abusos por parte das instituições financeiras. Ele ainda mencionou a possibilidade de limitação para a tarifa de intercâmbio no cartão de crédito, como uma medida para aumentar a transparência e proteger os consumidores.
Essas medidas têm como objetivo principal tornar o mercado de crédito mais justo e acessível para a população, especialmente diante da crise econômica provocada pela pandemia de COVID-19. A redução das taxas de juros no cartão de crédito pode beneficiar milhões de brasileiros que utilizam esse meio de pagamento, proporcionando condições mais favoráveis para o endividamento e estimulando o consumo responsável.
Dessa forma, a regulação do mercado de crédito se torna fundamental para garantir a estabilidade financeira e a proteção dos consumidores, contribuindo para o desenvolvimento saudável da economia do país. A queda das taxas de juros no rotativo do cartão de crédito é um passo importante nesse sentido, mas ainda há desafios a serem superados para assegurar a equidade e a transparência nas operações financeiras.