Segundo relatos, a situação humanitária na Faixa de Gaza é crítica, e Tel-Aviv admitiu que o território se transformou em um campo de batalha, alertando os civis para evitarem se aproximar. Comunicações e serviços de telecomunicações foram cortados, dificultando a resposta humanitária. Grupos de ajuda humanitária afirmaram que os civis têm dificuldade para seguir as orientações de segurança de Israel.
A presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric Egger, classificou o nível de sofrimento humano em Gaza como intolerável e afirmou que a situação é inaceitável. O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz militar israelense, declarou que o país entrou em uma nova fase na guerra contra o Hamas, afirmando que a operação será conduzida com força máxima minimizando danos aos civis.
Os bombardeios intensos nos últimos dias aumentaram os perigos para os civis, com grande parte da população de Gaza já deslocada. Mais de 80% da população foi deslocada, causando condições insalubres e o aumento de doenças e infecções. A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) divulgou esses dados preocupantes.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Nir Dinar, afirmou que os corredores humanitários continuam abertos para os civis palestinos que desejam se deslocar do norte para o sul de Gaza. A situação permanece tensa e representa um desafio humanitário significativo para a região.