Admir Jacomussi, pai de Atila e vereador pelo Patriota, alegou irregularidades nos prazos do processo de análise do relatório, levantando questões relacionadas à participação da equipe jurídica da Prefeitura e solicitando o adiamento e vistas da votação, pedidos que foram rejeitados pela maioria. Em contrapartida, o presidente da Câmara, Geovane Corrêa, do PT, negou as suposições feitas por Admir, garantindo que a Casa agiu de forma correta dentro dos prazos estipulados e oportunizou o comparecimento de Atila para defesa.
Os vereadores que votaram pela rejeição das contas de Atila foram: Sargento Simões (PL), Eugênio Rufino (PSDB), Geovane Corrêa (PT), Junior Getúlio (PT), Jairo Michelângelo (Patriota), Madeira (Patriota), Wellington da Saúde (PP), Leonardo Alves (PSDB), Simão (Avante), Márcio Araújo (PSD), Irmão Ozelito (Podemos), Ricardinho da Enfermagem (PSB), Samuel Enfermeiro (PSB) e Vaguinho do Zaíra (PSD). Enquanto os vereadores que votaram pela aprovação das contas foram: Admir Jacomussi (Patriota), Alessandro Martins (PDT), Mazinho (Patriota), Jotão (Solidariedade), Zé Carlos Nova Era (PL), Renan Pessoa (Avante), Pastor Valdeci (Republicanos), Neycar (Solidariedade) e Wiverson Santana (PL).
A rejeição das contas não implica necessariamente na entrada de Atila na Lei da Ficha Limpa, mas caso seja comprovado o dolo do político para não cumprir os requisitos apontados pelo TCE-SP, como o investimento mínimo de 25% na Educação, o deputado estadual poderá enfrentar problemas para se candidatar nas eleições de 2024. Portanto, o desdobramento dessa votação ainda pode ter repercussões futuras na carreira política de Atila Jacomussi.