De acordo com os dados divulgados, até o dia 1º de dezembro, foram registrados 2.167 casos confirmados de chikungunya no estado, um aumento de 142% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, 12 pessoas morreram pela doença, um dado preocupante, já que no ano passado não houve óbitos.
O governo ressalta a importância da prevenção para eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Entre as principais medidas preventivas estão manter ambientes livres de acúmulo de água, usar inseticidas em locais estratégicos para reduzir a população de mosquitos adultos e monitorar regularmente áreas propensas à proliferação do mosquito.
Para destacar a gravidade da chikungunya, o governo traz relatos de pacientes que enfrentaram a doença. Débora Alves, 63 anos, descreve sua experiência com a chikungunya, relatando dores intensas em diversas partes do corpo e a dificuldade para realizar atividades simples do dia a dia. A enfermeira ressalta a gravidade da doença em comparação com a dengue, enfatizando que a chikungunya é “muito pior” e pode levar à morte.
Além disso, a professora Mariana Pereira, 39 anos, também compartilha sua história com a chikungunya, destacando as dores intensas nas articulações, o cansaço e a dificuldade para andar, sentar ou levantar. Ela ressalta a importância do repouso e do tratamento medicamentoso para superar a doença, que levou cerca de 4 meses para ser superada.
Diante do aumento dos casos de chikungunya, o governo reforça a importância da mobilização social e da conscientização da população para combater o mosquito Aedes aegypti e prevenir a propagação da doença. A Semana Estadual de Mobilização Social contra o mosquito reforça a importância de medidas preventivas e de busca por assistência médica ao surgimento de sintomas, visando a redução dos casos e das mortes pela chikungunya.