Segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o ministro Waldez Góes participou de uma reunião com a equipe da Defesa Civil Nacional, que já está no local, para resolver a situação. Por determinação do presidente Lula e do presidente em exercício, Geraldo Alckmin, todo o aparato de prontidão está sendo disponibilizado para atender às necessidades da população afetada.
Os bairros mais afetados são Mutange, Pinheiro e Bebedouro, que foram atingidos por abalos sísmicos recentes devido à atividade de mineração da Braskem. O trabalho de monitoramento de 35 cavidades exploradas pela empresa indica que nove delas receberam a recomendação da Agência Nacional de Mineração (ANM) para o preenchimento com areia.
A Defesa Civil informou que a movimentação vertical acumulada na área atingiu 1,42 metro e a velocidade vertical é de 2,6 centímetros por hora. A região da Lagoa Mundaú, em Mutange, já está desocupada e a circulação de moradores na área está restrita. A Braskem reiterou que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, tomando as medidas necessárias para minimizar possíveis impactos.
Ainda de acordo com a empresa, os dados atuais de monitoramento indicam que a acomodação do solo continua concentrada na área da mina 18 e pode ocorrer de forma gradual até a estabilização, ou de maneira abrupta. Das 35 cavidades exploradas, nove receberam recomendação de preenchimento com areia e cinco já tiveram o preenchimento concluído.
Portanto, a situação em Maceió é delicada e exige uma intervenção imediata por parte das autoridades governamentais e da própria empresa responsável pela mineração. A segurança e o bem-estar da população afetada devem ser prioridades nesse momento de crise, garantindo que medidas preventivas e de assistência sejam eficazes e ágeis.